Júlio Verne, Santos Dumont, Albert Einstein, os astronautas e tantos outros usaram
a sua loucura não por terem sido loucos, mas apenas por ilustrarem a frase "de gênio e louco quantos têm um pouco". As
contribuições que essas pessoas deixaram para humanidade merecem ser relembradas dentro do possível. O que me chamou atenção hoje dentro da temática loucura foram os comentários e uma reportagem sobre o "
jovem do Acre" que está desaparecido até quando fechei o outro site. Nesse site é dito que o jovem do Acre deixou um áudio dizendo que ele
saía do corpo constantemente. Foi então que um comentou 'ter saído quando jovem', outro saiu várias vezes mas que deixou de fazer faz muito tempo e sempre aparece alguns fazendo piada. Claro que não vou comentar sobre o jovem do Acre. Deixe que ele explique quando aparecer. Vou falar em poucas palavras e, assim que sobrar um tempinho, vou adicionando mais detalhes se for preciso.
Eu, quando estava com os meus poucos anos de
adolescente, lia os livros que um grande amigo deixava na casa de minha avó mas ninguém criava a coragem de ler. Naquele tempo até poderia ser uma época que se lia mais do que hoje uma vez que não existia a era digital, mas não posso afirmar que a minoria procurava um bom livro para ler. Apenas continue lendo.
Esses livros deixados na casa de minha avó eram do mesmo autor T.
Lobsang Rampa. T de Terça-feira. Lobsang Rampa (1910-1981) era o pseudônimo do escritor
Cyril Hoskins (Wikipedia), que dizia ter nascido na capital do
Tibete, Lhasa, e ter sido um Lama tibetano conforme relatava em seus livros. Os livros possuíam várias estória sobre a '
viagem astral'. Li as estórias desacreditando, confesso. Em um dos livros são explicadas atividades em que os budistas praticavam tais como a
clarividência,
auto-hipinose, hipinose e a viagem astral. A viagem astral é a que me faz contar como foi essa loucura. Vou chamar de loucura, porém mais adequado é chamar de "uma atividade não trivial". Basicamente a
ideia é você sair do seu corpo. Se foi a alma que saiu do meu corpo, ou o espírito ou a projeção da consciência, ou outro nome que queiram dizer,
não sei, mas fiquem a vontade para pesquisar e escolher um nome. Li os livros e vou contar a minha experiência passo a passo.
O capítulo sobre a viagem astral explicava que, para realizar essa experiência, era necessário ter
um lugar isolado e silencioso. Um lugar que não existisse a mínima possibilidade de interromper a experiência. Um dos motivos é que o aspirante a budista poderia
demorar muito a repetir essa experiência conforme o susto tomado e, consequentemente, a velocidade em voltar para o corpo. Eu
não tinha um lugar disponível além do quarto em que dividia com meus irmãos.
A outra condição foi que ficasse
sem roupas porque a roupa poderia incomodar e atrapalhar a experiência. Também pelo mesmo motivo do lugar silencioso não podia seguir com isso.
A terceira condição pedia para que não sentisse medo. Isso mesmo:
sem medo. Quem iria ter medo nesse tipo de situação? Caso eu me encontrasse com um
espírito mau, não era para me preocupar. Nessas horas é que não entendo porque eu era curioso!
A técnica é
fixar um ponto a sua frente a uma distância de cinco ou seis palmos onde se imagina o seu corpo etéreo, uma imagem do seu corpo em uma cor próxima a do cinza como se fosse uma TV fora do ar isto é, chuviscando. É assim que me lembro. Não posso esquecer de dizer que o corpo físico e o etéreo
são ligados por um 'cordão umbilical'. Não vi esse cordão.
Depois de quase um mês lendo as outras obras do autor e tentando realizar essa proeza devido a minha curiosidade, decidi, em mais uma noite de sono perdida na vida de um adolescente bom de cama, desistir. Isso mesmo.
Estava cansado de tentar, e tentar, e tentar, e tentar.
Não aguentava mais ficar deitado de barriga para cima, com os braços e as pernas sem se mexer e olhando para um ponto a seis palmos do meu corpo. Provavelmente o meu fracasso era devido estar vestido e haver pessoas ao meu redor.
Então, desisti. Mexi um pouco o meu corpo,
coloquei a mão direita sobre o meu peito para relaxar e tentar dormir. Depois de passar do ponto de dormir, eu demorava a dormir. Agora é esperar um novo amanhã, pensei.
Doce engano.
Depois de ter colocado a mão sobre o peito, surgiu na minha frente o guarda-roupa bem próximo. Pensei que estivesse caindo. Ainda bem que não estava caindo porque iria me acertar. Se não está caindo, pensei,
porque está tão perto e na mesma altura? Foi aí que percebi a viagem astral realizada. É comecei a viagem astral. Em seguida, lembrava do que havia escrito Lobsang Rampa: ver o próprio corpo, passar pelas portas e paredes e, principalmente,
não ter medo!
Olhei meu rosto de olhos abertos duas vezes antes de olhar para a porta do quarto (estava aberta) e seguir para fora do quarto. Eu não andava, apenas me deslocava lentamente, isto é, cheio de medo, mas com muita coragem. Senti as duas sensações ao mesmo tempo. Eu queria seguir à esquerda em direção à porta da sala, mas meu corpo etéreo (ou astral, não me lembro) tentou três vezes seguir para a direita. Tudo lentamente. Depois da terceira vez, eu voltei para o meu corpo físico e já escutava meu irmão rocando.
Fiquei feliz por ter conseguido realizar a tal viagem astral. Pensei que o outro dia seria outra tentativa. Sentindo meu corpo agoniado,
tentei levantar o meu braço sobre o peito para mudar de posição. É nessas horas que conhecemos a diferença entre o homem e o menino:
mãeeeeee! Não saiu a voz.
Gritei apenas no pensamento.
Nada de sair a voz. Concluí então que eu estava enrolado. Sabe aquela vontade de querer coçar o nariz? Isso mesmo, eu estava com vontade. Foi
então que meu antebraço deu um pequeno salto! Graças a Deus! Para sorte dos meus irmãos, só o braço mexeu. Se o grito tivesse saído, teria matado um irmão de viagem astral!
Lobsang Rampa e
xplicava que o corpo demorava a sincronizar com o corpo etéreo por um pequeno tempo. Por isso é que não me desesperei. Viagem astral, nunca mais!
"Nunca permita que alguém corte suas asas. Estreite seus horizontes e tire as estrelas do teu céu. Nunca deixe seus medos serem maiores que a tua vontade de voar. O valor da vida está nos sonhos que lutamos para conquistar." (Charles Edward)
A pedidos...
Jules Verne, Santos Dumont, Albert Einstein, the astronauts and so many others have used their madness not because they were mad, but only to illustrate the phrase "of genius and madman how many have a little." The contributions these people have left to humanity deserve to be remembered as much as possible. What caught my attention today within the thematic madness were the comments and a report about the "young man from Acre" who is missing until I closed the other site. On this site it is said that the young man from Acre left an audio saying that he left the body constantly. It was then that one commented 'to have left when young', another left several times but that left to do long ago and always appears some making joke. Of course I will not comment on the young man from Acre. Let him explain when he shows up. I will speak in a few words, and as soon as there is enough time, I will add more details if I have to.
I, when I was in my early teenage years, read the books a great friend left at my grandmother's house but no one had the courage to read. At that time it could even be a time that was read more than today since there was no digital age, but I can not say that the minority was looking for a good book to read. Just keep reading. These books left at my grandmother's house were by the same author T. Lobsang Rampa. T on Tuesday. I do not know what happened to Tuesday for his mother to give that name instead of Sunday, game day, or Wednesday, skewer day in my town. Lobsang Rampa (1910-1981) was the pseudonym of the writer Cyril Hoskins (Wikipedia), who claimed to have been born in the capital of Tibet, Lhasa, and to have been a Tibetan Lama as he reported in his books. The books had several stories about 'astral travel'. I read the stories discrediting, I confess. In one of the books are explained activities in which Buddhists practiced such as clairvoyance, self-hypnosis, hypnosis and astral travel. The astral trip is the one that makes me tell you how crazy that was. I will call it madness, but it is more appropriate to call it "a non-trivial activity". Basically the idea is you get out of your body. If it was the soul that left my body, or the spirit or the projection of consciousness, or whatever name you want to say, I do not know, but feel free to search and choose a name. I read the books and I will tell my experience step by step.
The chapter on astral travel explained that in order to realize this experience, it was necessary to have an isolated and silent place. A place that did not have the slightest possibility of interrupting the experience. One of the reasons is that the aspiring Buddhist could take a long time to repeat this experience according to the scare taken and consequently the speed in returning to the body. I did not have a place available other than the room I shared with my siblings.
The other condition was that she ran out of clothes because the clothes could upset and disrupt the experience. Also for the same reason of the silent place could not follow this. Fonte : Casa de Miguel
The third condition asked him not to be afraid. That's right: no fear. Who would be afraid of this kind of situation? If I found myself with a bad spirit, I was not to worry. At these times I do not understand why I was curious!
The technique is to fix a point in front of him at a distance of five or six hands where his ethereal body is imagined, an image of his body in a color close to the gray as if it were a TV out of the air ie drizzling. That's how I remember. I can not forget to say that the physical and the etheric body are connected by an 'umbilical cord'.
After almost a month reading the author's other works and trying to accomplish this feat due to my curiosity, I decided, in another night's sleep lost in the life of a good bed teenager, to give up. That's it. I was tired of trying, and trying, and trying, and trying. I could not stand lying on my stomach, arms and legs still, and looking at a point six inches from my body. Probably my failure was due to being dressed and having people around me. So I gave up. I moved my body a little, put my right hand on my chest to relax and try to sleep. After passing from bedtime, I was slow to sleep. Now it's waiting for a new tomorrow.
Sweet mistake. After placing my hand on my chest, the wardrobe appeared in front of me. I thought you were falling. Thank God I was not falling because I was going to hit it. If it's not falling, I thought, why are you so close at the same time? It was there that I realized the astral journey accomplished. I did not leave the station, but I began the astral journey. Then he remembered what Lobsang Rampa had written: seeing his own body, passing through the doors and walls, and above all not being afraid!
I looked at my face with my eyes open twice before looking at the bedroom door (it was open) and heading out of the room. I did not walk, I just moved slowly, that is, full of fear, but with a lot of courage. I felt both sensations at the same time. I wanted to follow left towards the door of the room, but my ethereal body (or astral, I do not remember) tried three times to move to the right. Everything slowly. After the third time, I went back to my physical body and heard my brother rocking.
I was happy to be able to make such an astral trip. I thought the other day would be another try. Feeling my body in agony, I tried to raise my arm over my chest to change my position. It is during these hours that we know the difference between the man and the boy: mãeeeeee! It did not leave the voice. I screamed only in thought. Nothing to get out the voice. I concluded then that I was curled up. Do you know that urge to scratch your nose? That's right, I was in the mood. It was then that my forearm took a little leap! Thank God!
Lobsang Rampa explained that his body was slow to synchronize with the etheric body for a short time. That's why I did not despair. Astral travel, never again!